Estudantes ocupam Reitoria da UFNT em Araguaína e cobram retorno imediato do Restaurante Universitário

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Desde a manhã da última segunda-feira (27), estudantes da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), campus de Araguaína, ocupam a Reitoria da instituição em protesto pelo retorno imediato do Restaurante Universitário (RU) e por melhorias na política de assistência estudantil. O movimento é liderado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e denuncia a insegurança alimentar vivida por muitos alunos, além de atrasos no pagamento de auxílios permanência.

A ocupação, que deve seguir até esta quarta-feira (29), cobra ações concretas da universidade, especialmente a reabertura do RU, fechado há vários meses. “Não dá para naturalizar a ausência de políticas de permanência enquanto a comunidade estudantil enfrenta insegurança alimentar todos os dias. O RU é uma pauta urgente e fundamental”, destacou o DCE em nota pública.

Universidade promete reabrir RU até 10 de junho

Em resposta, a UFNT informou que firmou em 28 de abril um novo contrato com a empresa Floresta Empreendimentos Ltda. para retomada do serviço de alimentação. No entanto, a empresa alegou impossibilidades contratuais para iniciar os trabalhos dentro do prazo previsto, que era 28 de maio. Diante da situação, a universidade notificou oficialmente a empresa e estipulou o dia 10 de junho como nova data limite para o funcionamento do RU.

Medidas emergenciais e novos auxílios

Como medida emergencial, a instituição informou que realizou o pagamento de 96 auxílios alimentação no valor de R$ 550, no dia 26 de maio. Além disso, 255 auxílios permanência no valor de R$ 850 estão em fase final de processamento para pagamento. A universidade também informou que está elaborando novos editais de assistência para as áreas de moradia, saúde, transporte, creche e participação em eventos acadêmicos.

Mobilização segue até garantias concretas

Apesar dos anúncios, os estudantes afirmam que a ocupação só será encerrada com garantias reais de funcionamento do RU e regularidade nos pagamentos dos auxílios. Para o movimento estudantil, a luta é por permanência, dignidade e igualdade de condições dentro da universidade pública.

A mobilização ganhou apoio de diversos coletivos acadêmicos e organizações estudantis da região norte do Tocantins.

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