Plano de Trump para Gaza irrita aliados e opositores

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Donald Trump e Benjamin Netanyahu se encontram em Washington - Getty Images

O presidente americano, Donald Trump, conseguiu uma rara unanimidade com sua proposta de ocupar a Faixa de Gaza e realocar os mais de dois milhões de habitantes da região. Tanto países aliados quanto adversários, de diferentes partes do mundo, consideraram a ideia inviável ou completamente absurda, além de ilegal sob o ponto de vista do direito internacional.

Contudo, o cerne da questão vai além da exequibilidade da proposta. Trump, à frente da maior potência militar e econômica do planeta, vem demonstrando a intenção de desmantelar a ordem internacional que os Estados Unidos ajudaram a estabelecer e lideraram por cerca de 70 anos.

O foco não está apenas em ajustes na balança comercial. A guerra protecionista promovida por sua administração serve a propósitos políticos mais amplos, abrangendo temas como imigração e tráfico de drogas.

Da mesma forma, não se trata meramente de uma estratégia de barganha, em que uma posição extremada é adotada para forçar concessões de aliados e adversários.

Trump parece firmemente convicto de que a lógica da força, onde os mais poderosos impõem sua vontade sobre os mais fracos, favorece os interesses dos Estados Unidos.

Esse princípio não é exatamente novo nas relações internacionais, tampouco nas ações históricas do próprio país. O que surpreende, no entanto, é a postura explícita de Trump em colocar os Estados Unidos em primeiro lugar, sem considerar as consequências para o restante do mundo.

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