A Justiça do Tocantins aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu Gilman Rodrigues da Silva, ex-vice-prefeito de Caseara, pela morte da companheira Delvania Campelo da Silva. O crime ocorreu no dia 22 de março de 2025, na zona rural do município, na Fazenda Rancho Fundo, onde o casal vivia.
Segundo as investigações, Delvania tentou pedir socorro ao enviar áudios para um grupo de WhatsApp, relatando agressões. Mesmo diante da gravidade das lesões na cabeça causadas por instrumento contundente, o companheiro teria tentado desmentir as agressões nas redes sociais. Delvania ficou internada em estado grave por semanas, mas não resistiu e faleceu no Hospital Geral de Palmas em 11 de abril.
O juiz Marcelo Eliseu Rostirolla, da 1ª Escrivania Criminal de Araguacema, recebeu a denúncia na noite de quarta-feira (21/5) e afirmou que os requisitos legais para a instauração da ação penal estavam presentes. A denúncia está fundamentada nos artigos que tipificam o feminicídio qualificado, com agravantes como violência doméstica e crueldade.
Com isso, Gilman Silva passa a responder formalmente por feminicídio. A Justiça determinou a citação do acusado, que tem 10 dias para apresentar defesa. Caso ele não constitua advogado, será assistido por defensor público da comarca. Outras medidas determinadas incluem oitiva de testemunhas e comunicação do crime ao Instituto de Identificação para registro no sistema nacional INFOSEG.
O Procon Tocantins tornou públicos nesta semana os resultados de uma pesquisa de preços de carnes em Araguaína, realizada nos dias 19 e 20 de maio. O estudo foi conduzido em dez estabelecimentos comerciais da cidade e contemplou 33 cortes diferentes, entre carnes bovinas, suínas, frango, linguiças e peixes. O levantamento revelou diferenças acentuadas nos valores praticados, com destaque para o chambari.
De acordo com os dados divulgados, o chambari apresentou a maior variação percentual, alcançando impressionantes 101% de diferença entre o menor e o maior preço encontrado. O corte foi ofertado por valores que oscilaram entre R$ 17,90 e R$ 35,90, dependendo do local da compra.
Outros cortes também se destacaram pelas elevadas variações:
Linguiça suína: diferença de 95%, com preços entre R$ 20,00 e R$ 38,97
Costela dianteira bovina: oscilação de 80%, com valores entre R$ 15,00 e R$ 26,99
Moela de frango: variação de 74%, de R$ 10,90 a R$ 18,98
Pernil dianteiro suíno com osso: diferença de 40%, entre R$ 22,90 e R$ 31,98
Tambaqui (peixe): a menor variação entre os itens destacados, com 25%, entre R$ 19,98 e R$ 24,99
O diretor de Fiscalização do Procon, Magno Silva, destacou a importância de o consumidor estar atento aos preços antes de efetuar suas compras. “É importante identificar as variações de preços e orientar o consumidor para que faça a melhor compra possível, evitando gastos desnecessários e aproveitando as melhores ofertas do mercado”, explicou.
O superintendente do órgão, Euclides Correia, reforçou a finalidade educativa e protetiva da ação. “A variação de preços pode ser significativa e estamos aqui para garantir que os direitos do consumidor sejam respeitados”, afirmou.
A pesquisa completa, contendo os preços detalhados por estabelecimento, pode ser acessada no site oficial do Procon Tocantins. O órgão recomenda que os consumidores fiquem atentos às diferenças de preço e contribuam com a fiscalização. Casos de abuso ou irregularidades podem ser denunciados pelos canais:
WhatsApp Denúncia: (63) 99216-6840
Disque Procon: 151
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A Justiça do Tocantins determinou que Laureni Mamedio de Moura, de 55 anos, e seu filho, Roberto Filho Vieira, de 30 anos, sejam julgados pelo Tribunal do Júri, sob acusação de envolvimento no homicídio do ex-vereador Abidoral Ribeiro de Jesus, de 45 anos. O crime aconteceu na tarde de 18 de maio de 2024, durante uma festa de cavalgada em uma chácara localizada na zona rural do município de Mateiros, região do Jalapão.
Segundo o processo, o conflito teve início quando a vítima, Abidoral, teria jogado um balde de água no chão, no local onde o público dançava, com o objetivo de diminuir a poeira. A atitude teria desagradado Laureni, cunhada do ex-vereador, que iniciou uma briga com ele. Conforme os autos, durante a confusão, Roberto Filho imobilizou a vítima com um golpe de “mata-leão”, enquanto Laureni teria esfaqueado Abidoral três vezes, o que resultou em sua morte.
Durante a fase de instrução, a defesa de Laureni afirmou que ela agiu em legítima defesa de suas filhas. Já o filho, por sua vez, negou participação direta no crime, alegando que teria apenas tentado conter a briga para proteger a mãe. O juiz William Trigilio da Silva, responsável pela 1ª Escrivania Criminal de Ponte Alta do Tocantins, decidiu pela pronúncia dos acusados — decisão que encaminha os réus ao julgamento pelo Tribunal do Júri — ao entender que existem indícios suficientes de autoria e materialidade do crime.
O magistrado também manteve as qualificadoras que agravam o homicídio: motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ainda não há data marcada para o julgamento, que ocorrerá na Comarca de Ponte Alta do Tocantins.
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Uma decisão proferida pela juíza Luciana Costa Aglantzakis, atualmente em exercício na 33ª Zona Eleitoral de Itacajá, rejeitou o pedido de cassação de quatro vereadores eleitos pelo agrupamento Federação PSDB/Cidadania no município de Santa Maria do Tocantins, no pleito de 2024. O caso girava em torno de uma acusação de fraude à cota de gênero, um dos requisitos legais para garantir a participação mínima de candidatas mulheres nas eleições proporcionais.
A sentença, divulgada na terça-feira (20/5), concluiu que os elementos apresentados na denúncia não foram suficientes para comprovar irregularidades de forma incontestável. Os autores da ação foram os candidatos do Republicanos, identificados como Márcio Ranyere Gomes (Rato), Edilene de Souza Soares, Valdenir de Jesus Mazocato e Luiz da Silva Campos (Luiz Branco). Eles alegaram que a candidatura de Alana Maria Campos Ferreira, também filiada à federação, teria sido fictícia, supostamente incluída na chapa apenas para atender à cota mínima de 30% de participação feminina exigida pela legislação eleitoral.
Os requerentes sustentaram suas alegações com base em indícios como a ausência de movimentações financeiras expressivas, a inexistência de campanha pública relevante e o baixo número de votos obtidos por Alana Ferreira, que somou apenas três votos.
Entretanto, a defesa apresentou uma série de elementos que indicariam a veracidade da candidatura, incluindo testemunhos, recibos de despesas, fotografias de materiais gráficos e conversas via aplicativo WhatsApp, que demonstrariam sua atuação durante a campanha eleitoral. Alana Ferreira alegou que, apesar da campanha modesta, sua intenção era legítima e que não obteve o apoio necessário da estrutura partidária, o que teria limitado sua visibilidade.
Alana Maria obteve apenas três votos no pleito de 2024
A juíza Luciana Aglantzakis destacou que a baixa votação por si só não caracteriza fraude, ressaltando que o ordenamento jurídico eleitoral exige provas inequívocas e robustas para configuração de irregularidade no cumprimento da cota de gênero. Em sua fundamentação, ela afirmou que os autores não conseguiram apresentar elementos suficientes que comprovassem o alegado conluio para burlar a legislação. A magistrada também recorreu ao princípio “in dubio pro suffragio”, que determina que, na ausência de comprovação clara de fraude, deve-se preservar o resultado das urnas e a vontade do eleitorado.
Com base nesses argumentos, a magistrada indeferiu o pedido de cassação dos mandatos eletivos, negou a declaração de inelegibilidade dos envolvidos e não anulou os votos atribuídos à chapa da federação PSDB/Cidadania. Além dos quatro vereadores investigados — Marcos Antônio Moura Soares, Pedro Bequimam Franca (Pedro Bila), Maria Aparecida da Silva Santos (Pequena Suçuarana) e Marcelo Rodrigues dos Santos (Irmão Marcelo) — também foi citado no processo o presidente do diretório municipal da federação, Marcelo Rodrigues dos Santos Filho.
Mesmo com a decisão desfavorável em primeira instância, o advogado que representa os autores da ação, Márlon Reis, conhecido por sua atuação como ex-juiz eleitoral e por ser o idealizador da Lei da Ficha Limpa, afirmou que a sentença será recorrida no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO). Segundo ele, os fundamentos apresentados pela magistrada são considerados “plenamente questionáveis” do ponto de vista jurídico.
Por outro lado, a defesa dos vereadores eleitos, conduzida pelo advogado Márcio Leandro Vieira, destacou que a decisão judicial está em conformidade com a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele enfatizou que o posicionamento da Justiça Eleitoral reafirma o compromisso com a legalidade, a preservação da boa-fé nas candidaturas femininas e a não banalização de instrumentos jurídicos com o objetivo de alterar resultados legítimos obtidos nas urnas.
O processo agora seguirá para análise do TRE-TO, onde os argumentos apresentados pelas partes serão novamente avaliados.
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Com previsão de atrair mais de 100 mil visitantes, movimentar mais de R$ 200 milhões em negócios e reunir mais de 100 expositores, a Expoara 2025 já se consolida como o maior evento agropecuário do norte do Tocantins. Organizada pelo Sindicato Rural de Araguaína, a feira acontece de 30 de maio a 08 de junho, no Parque Dair José Lourenço, oferecendo uma mistura de agronegócio, entretenimento, inovação e cultura.
Estrutura completa para negócios e lazer
A feira contará com:
Shopping Agro com 26 estandes comerciais
Praça de alimentação com restaurantes e lanchonetes
Palestras, workshops, rodeios e cavalgadas
Grandes leilões e desfiles temáticos
Shows nacionais com artistas como Eduardo Costa, Manu Bahtidão, Renan & Ray, Max & Luan, entre outros
Compromisso com sustentabilidade e inclusão
A Expoara 2025 será marcada por ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU:
Expoara Solidária (ODS 2 – Fome Zero): ingresso com doação de 1 kg de alimento
Saúde Rural (ODS 3 – Saúde e Bem-Estar): atendimentos gratuitos
ODS 8, 9 e 11: incentivo ao emprego, empreendedorismo e inovação rural
Destaques técnicos e debates
XIX Semana Tecnológica (2 a 6 de junho) em parceria com o Sebrae
2º Fórum da Segurança Jurídica da Propriedade Rural (3 e 4 de junho) com Aldo Rebelo e Wellington Magalhães
Celeiro Tech: espaço voltado à tecnologia e modernização no campo
Encontro Mulheres do Agro: valorização da presença feminina no agronegócio
Leilões de destaque
XXIV Leilão Integração do Nelore
Leilão Tradição: De Pai pra Filho (3ª edição)
1º Leilão Muladeiros do Norte
Cultura e entretenimento
Rodeio Profissional, provas de laço, pega do garrote
Concurso Garota Expoara 2025
Desfile country e Tropeada da Integração
Cavalgada Tradicional com presença massiva de cavaleiros da região
Impacto direto na economia
A expectativa é que a feira gere cerca de 2 mil empregos temporários e beneficie setores como hotelaria, gastronomia e comércio local.
“O objetivo da Expoara é fortalecer negócios e manter tradições. Vamos entregar uma feira completa, com estrutura modernizada e acesso solidário. Será uma edição de sucesso com geração de renda, entretenimento e orgulho para a população”, afirmou Wagner Borges, presidente do Sindicato Rural de Araguaína.
📌 Expoara 2025 – de 30 de maio a 08 de junho 📍 Parque Dair José Lourenço – Araguaína (TO) 🎟️ Entrada solidária: 1 kg de alimento não perecível
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A partir desta quinta-feira, 22 de maio, a Avenida Castelo Branco, uma das principais vias de Araguaína, será interditada por um período de aproximadamente 30 dias. A medida foi anunciada pela Unidade de Gerenciamento do Projeto (UGP), responsável pelo andamento do Projeto de Saneamento Integrado Águas de Araguaína, financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF). A interdição visa a continuidade das obras da maior intervenção de infraestrutura urbana já realizada no município.
As intervenções na região fazem parte da primeira etapa da construção da Via Norte, que tem início no Jardim Goiás e segue pelos setores Noroeste, Vila Rosário e Setor Couto Magalhães, até alcançar a Avenida Castelo Branco. Segundo a coordenação do projeto, essa fase já está com cerca de 90% das obras concluídas. O coordenador da UGP, Cid Forghieri, afirmou que os trabalhos estão dentro do cronograma previsto, com as canalizações já finalizadas e avanço significativo nas frentes de drenagem, pavimentação, construção de guias, sarjetas e calçadas.
Ainda segundo Forghieri, a expectativa é que a Avenida Castelo Branco seja totalmente entregue até o fim de 2025. Paralelamente, a primeira etapa da Avenida Siqueira Campos, que liga a Via Norte à Castelo Branco, também alcançou 90% de execução. Já a segunda fase da mesma avenida, que dará acesso aos setores Universitário, Vila Santiago e Bela Vista, superou a marca dos 50% de progresso.
Outro ponto importante do projeto envolve a construção de três bacias de detenção de águas pluviais. A BDN 3 já está praticamente concluída, enquanto as outras duas estruturas devem começar a ser executadas nas próximas semanas.
Diante da importância da Avenida Castelo Branco para a mobilidade urbana de Araguaína, a Agência de Segurança, Transporte e Trânsito (ASTT) traçou duas rotas alternativas para minimizar os impactos no tráfego da cidade. O presidente da ASTT, Terciliano Gomes, recomendou atenção redobrada aos motoristas, especialmente por se tratar de uma via com poucos retornos, o que exigiu a criação de desvios por dentro de bairros.
Confira as rotas alternativas definidas pela ASTT:
1ª OPÇÃO – Sentido Centro para Vila Couto Magalhães:
Entrar à direita na Rua Cantinho do Vovô (Setor Brasil);
Seguir pela Avenida Araguaia;
Pegar a Avenida Tietê / Rua Perimetral Oeste;
Virar à esquerda na Avenida Contorno (Vila Norte);
Depois, à esquerda na Rua 5;
À direita na Rua 4, até acessar a BR-153.
2ª OPÇÃO – Sentido Vila Couto para o Centro:
Entrar à direita na Rua J. Martins (Setor Castelo Branco);
Seguir até o cruzamento com a Rua 1 (Setor Couto);
Entrar à esquerda na Rua Zacarias Barros;
Seguir até a Avenida Campos Elísios;
Acessar a Via Norte ou ruas da região central.
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