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Prefeito de Araguaína classifica greve da Educação como desnecessária e faz apelo pelo retorno às aulas

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O prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues (UB), se pronunciou nesta sexta-feira (9) sobre a greve deflagrada pelos profissionais da rede municipal de Educação, iniciada na última quarta-feira (7). Em vídeo divulgado nas redes sociais, o gestor expressou surpresa com a paralisação e considerou o movimento “totalmente desnecessário”, afirmando que sua administração sempre esteve aberta ao diálogo com os servidores.

“Quem me conhece sabe o quanto tenho disposição para o diálogo. Gosto de tratar as coisas com transparência e simplicidade. Não faço compromisso que não posso cumprir, não engano as pessoas e quando digo que vou fazer, corro atrás até entregar. Assim é minha relação com os servidores públicos”, declarou Wagner no início do vídeo.

A greve dos profissionais da educação municipal tem como principais reivindicações o pagamento das progressões de carreira, a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores do quadro administrativo da educação, e a garantia de um terço (33%) da carga horária dos professores para hora-atividade — tempo reservado para planejamento das aulas.

Uma reunião entre o prefeito e os representantes sindicais estava inicialmente prevista para o mesmo dia em que a greve foi iniciada, mas teve que ser reagendada para a próxima quarta-feira (14), segundo o próprio Wagner, devido a um compromisso urgente assumido em Brasília.

Durante o pronunciamento, o prefeito ressaltou os investimentos feitos na educação municipal ao longo de sua gestão. Dentre os destaques mencionados estão a climatização de todas as unidades escolares, inclusive da zona rural, e a ampliação do ensino em tempo integral. Wagner citou como exemplo a inauguração da creche Gardênia Mota, que atenderá mais de 230 crianças com ensino em tempo integral.

“Estamos fazendo história em Araguaína com a educação. Estamos inaugurando creches e, até o final do meu mandato, quase toda a rede municipal será em tempo integral”, afirmou.

Outro ponto destacado por Wagner foi a valorização salarial da categoria. Segundo ele, os professores da rede municipal de Araguaína recebem o terceiro melhor salário do Brasil, superior, inclusive, ao praticado em instituições privadas. “Araguaína paga salário digno e em dia aos professores. Investir na educação é fundamental, porém, o município também precisa investir em saúde e infraestrutura”, completou.

O prefeito reconheceu que o PCCR da Educação encontra-se defasado, mas garantiu que a administração estuda a reestruturação do plano, levando em consideração a viabilidade financeira do município.

Apelo ao retorno das aulas e medidas emergenciais

Ao encerrar sua fala, o prefeito Wagner Rodrigues fez um apelo direto aos profissionais em greve, pedindo o retorno imediato às salas de aula e afirmando que, caso a paralisação persista, a prefeitura tomará medidas emergenciais. “Quero tranquilizar os pais quanto aos dias letivos da paralisação, que serão repostos, como manda a Lei. No mais, faço um apelo aos profissionais da educação para que voltem à sala de aula, porque se isso não ocorrer, eu farei imediatamente a contratação emergencial de professores e não deixarei nenhuma criança fora da sala de aula ou da creche. Em nome do futuro das nossas crianças, vamos fazer o melhor por Araguaína”, concluiu.

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Tocantinópolis começa a cobrar taxa de R$ 50 para caminhões a partir de segunda-feira (12)

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Motoristas de veículos pesados que trafegarem por Tocantinópolis, no extremo norte do Tocantins, deverão arcar com uma nova cobrança a partir da próxima segunda-feira (12). A prefeitura da cidade passará a exigir o pagamento de uma Taxa de Manutenção Viária (TMV) no valor de R$ 50 para caminhões e carretas que atenderem a determinados critérios de porte e capacidade de carga.

A medida foi adotada após o aumento expressivo do tráfego pesado no município, provocado pela queda da ponte Dom Afonso Felipe Gregory — conhecida como ponte JK — na BR-226. Desde o colapso da estrutura, Tocantinópolis se tornou rota alternativa para o transporte de cargas, o que tem causado danos significativos à infraestrutura urbana.

Quem deverá pagar a taxa?

A tarifa será aplicada a veículos que apresentem:

  • Comprimento superior a 14 metros;
  • Capacidade de transporte acima de 14 toneladas;
  • Mais de três eixos.

A cobrança será feita de forma independente, com guichês de pagamento operados por servidores municipais em parceria com a empresa PIPES. O pagamento deverá ser realizado diretamente com os agentes, no momento da passagem pelo perímetro urbano.

Finalidade da arrecadação

De acordo com a prefeitura, todos os recursos obtidos com a taxa serão destinados exclusivamente à recuperação da malha viária do município. As obras previstas incluem:

  • Pavimentação e recapeamento;
  • Instalação de sinalização;
  • Obras de drenagem urbana;
  • Reparação de imóveis residenciais afetados pelo tráfego intenso.

Base legal e duração

A TMV foi estabelecida pela Lei Municipal nº 1.208, sancionada em 10 de abril pelo prefeito Fabion Gomes de Sousa (PL). O texto prevê validade inicial de um ano para a medida, com possibilidade de prorrogação ou revogação, a depender da conclusão das obras da nova ponte sobre o rio Tocantins.

A legislação também autoriza a implantação de barreiras fixas e móveis para fiscalização, além do uso de sistemas eletrônicos de monitoramento do tráfego.

Isenções previstas

Estão dispensados da cobrança:

  • Veículos oficiais de órgãos federais, estaduais ou municipais;
  • Veículos utilizados em missões humanitárias, transporte de medicamentos ou situações emergenciais devidamente comprovadas;
  • Veículos de empresas com sede em Tocantinópolis, quando usados exclusivamente em atividades locais, conforme regulamentação municipal.

Sanções para o não pagamento

Motoristas que se recusarem a efetuar o pagamento da taxa estarão sujeitos a:

  • Multa administrativa de até R$ 5 mil;
  • Retenção do veículo até a regularização da pendência;
  • Inscrição em dívida ativa municipal, o que pode gerar encargos adicionais e dificuldades legais para as empresas.

A iniciativa, embora justificada pelos danos gerados ao município, poderá gerar repercussões entre transportadores e empresas de logística, especialmente enquanto a principal rota de escoamento não for restabelecida com a reconstrução da ponte federal.

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Três apostas do Tocantins acertam a quina da Mega-Sena e somam mais de R$ 103 mil em prêmios

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O sorteio do concurso 2860 da Mega-Sena, realizado na noite desta quinta-feira (8), trouxe sorte para o Tocantins. Três apostas feitas no estado acertaram cinco números e, juntas, levaram um prêmio total de R$ 103.636,46. Os ganhadores são das cidades de Palmas, Pugmil e Colinas do Tocantins.

De acordo com informações da Caixa Econômica Federal, as apostas de Palmas e Pugmil foram simples, feitas individualmente, e renderam R$ 25.909,13 cada. Já o terceiro prêmio saiu para um bolão com 10 cotas registrado em Colinas, que garantiu R$ 51.818,20 para os participantes.

Os números sorteados foram: 02 – 05 – 17 – 24 – 38 – 57. Apesar dos acertos na quina, nenhuma aposta em todo o país acertou as seis dezenas, fazendo com que o prêmio principal acumulasse mais uma vez. Agora, a Mega-Sena promete pagar R$ 45 milhões no próximo sorteio, marcado para este sábado (10).

Ao todo, 119 apostas acertaram cinco dezenas em todo o território nacional, todas premiadas com valores proporcionais, conforme a categoria.

Como apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, seja em uma das casas lotéricas credenciadas ou por meio do site oficial da Caixa Econômica Federal. Para quem opta pela internet, é necessário ter 18 anos ou mais, realizar um cadastro e utilizar cartão de crédito para pagamento.

Probabilidades de acerto

Segundo a Caixa, a probabilidade de acertar as seis dezenas com uma aposta simples — que custa R$ 5 e permite selecionar seis números — é de 1 em 50.063.860. Já uma aposta com 15 dezenas, que é o limite permitido e custa R$ 22.522,50, aumenta a chance de vitória para 1 em 10.003.

Com o prêmio acumulado, a expectativa é de grande movimentação nas lotéricas e apostas online nas próximas horas. O resultado do próximo sorteio será divulgado na noite deste sábado (10), e pode transformar novos apostadores em milionários.

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Homem é preso por tentativa de feminicídio após esfaquear ex-companheira e violar medidas protetivas em Arapoema

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Um homem de 20 anos foi preso nesta quinta-feira (8) por tentativa de feminicídio após esfaquear sua ex-companheira na zona rural de Arapoema, na região noroeste do Tocantins. A prisão ocorreu por meio do cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca local. Segundo informações da Polícia Civil, o agressor já havia sido detido no início do ano por ameaças e agressões contra a mesma vítima, mas foi liberado posteriormente pela Justiça.

Desde a liberação, o acusado descumpriu repetidamente as medidas protetivas de urgência impostas judicialmente, cometendo novas invasões, danos materiais, agressões e ameaças. De acordo com o delegado Marco Aurélio, responsável pela investigação, o suspeito violou as medidas em pelo menos quatro ocasiões diferentes.

O crime mais recente ocorreu no último domingo, 4 de maio, quando o investigado teria atacado a ex-companheira com quatro facadas — três nas costas e uma no pescoço — mesmo estando proibido de se aproximar dela. A vítima sobreviveu ao ataque, mas sofreu ferimentos graves.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o acusado demonstrava intenção de fugir após cometer o crime. A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Civil e deferida pela Justiça diante da gravidade dos fatos e da ameaça contínua representada pelo investigado à integridade física e à vida da vítima.

O caso reforça a necessidade de atenção mais rigorosa na aplicação e no cumprimento das medidas protetivas de urgência, especialmente em contextos de violência doméstica e familiar, onde o risco de feminicídio é real e iminente. A atuação da polícia e do judiciário foi decisiva para evitar um possível desfecho trágico.

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Apenas 45 famílias participam de acolhimento temporário de crianças no Tocantins: serviço ainda enfrenta resistência e falta de estrutura

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Com a chegada do Dia das Mães, surgem reflexões sobre os diversos significados da maternidade, e uma dessas representações silenciosas, porém marcantes, são as mulheres que integram o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA). No Tocantins, apenas 45 famílias em todo o estado estão cadastradas para receber, temporariamente, crianças e adolescentes afastados de suas famílias por ordem judicial.

O serviço, conhecido por oferecer um ambiente seguro, afetuoso e temporário, é amparado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela política do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Embora seja considerado prioritário em relação ao acolhimento institucional, o SFA ainda caminha lentamente no estado, enfrentando obstáculos como falta de engajamento das prefeituras e carência de estrutura técnica adequada.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público do Estado do Tocantins, até abril de 2025, apenas 22 dos 139 municípios tocantinenses contavam com famílias habilitadas a prestar esse tipo de acolhimento. E o número de crianças e adolescentes atualmente atendidos pela modalidade é ainda mais baixo: apenas 11.

O promotor de Justiça Sidney Fiori Junior destaca que o modelo familiar não só promove mais humanidade ao processo de acolhimento, como também reduz os custos para o poder público. “É um modelo mais humano e menos oneroso para o município”, afirma o promotor. No entanto, ele alerta que somente criar uma legislação municipal não basta. “É preciso estrutura, equipe técnica capacitada e vontade política para fazer o serviço funcionar.”

Atualmente, 46 municípios já aprovaram leis que instituem o serviço, mas apenas uma pequena parte colocou o projeto em prática. Municípios como Miracema, Nova Olinda, Tocantinópolis e Santa Terezinha apresentam maior adesão ao modelo, enquanto as crianças acolhidas estão concentradas em apenas sete cidades — entre elas Colinas, Araguaína e Palmeiras.

Em Palmas, a capital, a lei que institui o serviço foi aprovada apenas em 2024. O Ministério Público tem atuado ao lado do Grupo de Trabalho Intersetorial para viabilizar a implementação efetiva do programa, que depende da criação de uma estrutura mínima obrigatória. Para funcionar corretamente, o SFA precisa contar com assistente social, psicólogo, coordenador, apoio administrativo e um espaço físico específico para as atividades. As famílias acolhedoras também recebem uma Bolsa Auxílio, geralmente equivalente a um salário mínimo, para cobrir os custos com as crianças.

Apesar das dificuldades, histórias como a da estudante de Serviço Social Hellen Kárita, de 30 anos, residente em Miracema, revelam o impacto positivo do serviço. Ela acolheu dois irmãos por quatro meses e afirma que a vivência transformou sua percepção sobre maternidade. “A maternidade vai muito além do biológico. Acolher é um ato de amor que transforma a gente por dentro. Mesmo sendo temporário, saber que você foi o porto seguro de uma criança no momento mais delicado da vida dela não tem preço”, relatou Hellen. A experiência também influenciou positivamente os próprios filhos dela, que passaram a compreender mais sobre empatia e solidariedade.

A baixa adesão ao SFA no Tocantins evidencia não só a falta de políticas públicas efetivas, mas também a ausência de campanhas de conscientização que mostrem à sociedade a importância do acolhimento familiar como alternativa digna e transformadora ao abrigo institucional.

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Greve dos professores em Araguaína expõe embate entre valorização profissional e gestão orçamentária

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Nesta sexta-feira, 9 de maio, a Prefeitura de Araguaína se manifestou publicamente sobre a paralisação dos professores efetivos da rede municipal de ensino. A gestão afirmou ter recebido com surpresa a decisão da categoria, destacando que o diálogo com os profissionais da educação sempre esteve aberto e que as demandas apresentadas estão sendo analisadas com responsabilidade.

Segundo nota enviada à imprensa, a administração municipal informou que uma reunião já estava previamente agendada com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araguaína. O encontro deveria ter ocorrido na última quarta-feira, 7, mas teve de ser reagendado para o próximo dia 14 devido a uma viagem de urgência do prefeito Wagner Rodrigues a Brasília. A prefeitura ressaltou que o reagendamento foi comunicado com antecedência ao sindicato, antes da deflagração da greve.

Entre as reivindicações dos professores estão o pagamento das progressões funcionais, a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para os servidores administrativos e a aplicação da Lei do Piso Nacional, que prevê a destinação de um terço da jornada de trabalho para atividades extraclasse, como planejamento.

A Prefeitura informou que está avaliando as reivindicações com base na viabilidade financeira do município para o ano vigente. A nota enfatiza que é dever do Executivo assegurar a distribuição equilibrada dos recursos públicos entre todos os setores que necessitam de investimentos e manutenção, não sendo possível priorizar uma área em detrimento das demais.

Além disso, a gestão municipal alegou estar enfrentando dificuldades financeiras provocadas pela redução nos repasses constitucionais de outras esferas de governo. Segundo o comunicado, essa situação vem comprometendo o equilíbrio das contas públicas desde o início de 2025.

A administração também fez questão de frisar que os salários pagos atualmente aos professores da rede municipal são, conforme levantamento interno, os terceiros mais altos entre as redes públicas de ensino em todo o país. A remuneração, de acordo com o município, supera até mesmo a de muitas instituições privadas de ensino e é regulada por um plano de carreira que já se encontra em processo de atualização.

Para assegurar o cumprimento do calendário escolar, a Prefeitura anunciou que os dias letivos afetados pela paralisação serão repostos. As aulas poderão ocorrer aos sábados ou durante o mês de julho, a fim de evitar prejuízos à aprendizagem dos estudantes, especialmente das crianças que estão em fase de alfabetização.

A nota também destaca que nos últimos quatro anos, Araguaína teria registrado um dos maiores volumes de investimento em educação da sua história. Dentre as ações, estão a construção de novas escolas, reforma e ampliação de unidades já existentes, entrega de materiais didáticos, instalação de ar-condicionado em todas as salas — inclusive nas escolas da zona rural — e ampliação de espaços de lazer. A cidade também recebeu reconhecimento nacional por seus avanços na área.

Neste início de 2025, foi inaugurada a primeira creche em tempo integral do município, a unidade Gardene Mota, com capacidade para atender 230 crianças. Segundo a Prefeitura, a meta é estender esse modelo para toda a rede municipal nos próximos anos.

A gestão finaliza o comunicado reiterando que continua comprometida com a qualidade da educação e com a valorização dos servidores, mas reforça que todas as decisões devem ser tomadas com base na responsabilidade fiscal e no cumprimento da legislação orçamentária.

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