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Negligência em escola pública de Palmas: criança com deficiência é deixada suja por mais de uma hora e Prefeitura é condenada por danos morais

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Um caso de negligência com uma criança com deficiência em Palmas gerou indignação e resultou na condenação da Prefeitura ao pagamento de R$ 5 mil por danos morais. A vítima, um menino de 10 anos com paralisia cerebral, foi deixado sujo por mais de uma hora em uma escola da rede pública municipal após um episódio de diarreia. A situação expôs falhas graves no suporte oferecido a alunos com necessidades especiais e evidenciou os desafios enfrentados por famílias que dependem do sistema público de ensino inclusivo.

O caso ocorreu na Escola de Tempo Integral (ETI) Santa Bárbara, onde o garoto estuda desde 2023. De acordo com o processo que tramitou no Juizado da Infância e Juventude de Palmas, ele chegou a ficar meses sem frequentar as aulas por falta de uma cadeira de rodas. Quando voltou, contou com o acompanhamento de um profissional por apenas duas horas diárias, o que permitia a ida à escola somente duas vezes por semana.

A mãe do menino, Andressa Martins Souza, de 28 anos, relatou à Justiça e à imprensa que, além da limitação de tempo no acompanhamento, enfrenta dificuldades financeiras para manter os cuidados com o filho, incluindo remédios, fraldas e transporte particular. A residência da família não está localizada em área atendida pelo transporte escolar municipal, e a infraestrutura precária agrava ainda mais a situação. “O sol está muito quente no horário das aulas, e não tem como levá-lo a pé. O dinheiro do transporte pesa no orçamento, além dos outros cuidados que ele precisa”, disse Andressa.

Em 2024, a situação continuou crítica. O aluno só conseguiu voltar às aulas dois meses após o início do ano letivo, por falta de profissional capacitado. Quando enfim o acompanhamento foi restabelecido, a escola informou à mãe que ele só poderia estudar em um período: ou manhã ou tarde. A troca do profissional, ocorrida após as férias de julho, culminou no episódio mais grave até então. O menino teve uma diarreia e foi deixado sujo por mais de uma hora, até que a mãe fosse chamada e comparecesse à escola.

Apesar da mãe sempre enviar à unidade materiais de higiene, como lenços umedecidos, toalha, sabonete e fraldas, a situação não foi contornada pela equipe da escola. “Eles me ligaram por volta das 14h30. A mochila estava com tudo o que ele precisa, mas mesmo assim, ninguém fez nada até que eu chegasse”, lamentou Andressa.

A mãe também denunciou a conduta da escola em casos corriqueiros. Segundo ela, qualquer alteração mínima no comportamento do filho já é motivo para convocação dos pais. “Basta estar agitado ou quieto demais que eles pedem para buscar. Isso compromete o aprendizado dele e sobrecarrega ainda mais quem cuida”, criticou.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que atualmente o aluno está frequentando a escola em tempo integral, conforme acordo feito com a responsável. A pasta afirma ainda que há suporte de uma profissional de apoio escolar e que está em andamento a construção de uma bancada para troca de fraldas na unidade.

O caso reacende o debate sobre a estrutura da rede pública de ensino para receber e atender adequadamente alunos com deficiência, e cobra das autoridades ações concretas para garantir o mínimo de dignidade, respeito e inclusão.

Polícia Civil desarticula esquema de R$ 11 milhões em construtoras e apreende carros de luxo no Tocantins

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A Polícia Civil do Tocantins deflagrou, nesta segunda-feira (26), a Operação Perfídia, que resultou na prisão de quatro suspeitos envolvidos em um esquema milionário de estelionato contra duas construtoras atuantes no estado. A ação também levou à apreensão de quatro carros de luxo, avaliados em mais de R$ 1 milhão, adquiridos com os valores desviados.

Entre os presos estão um casal de ex-funcionários das empresas vítimas, que, segundo a investigação, ocupavam cargos estratégicos. O homem atuava no setor de compras, enquanto a mulher era responsável pelo setor financeiro. Com acesso direto aos recursos e processos internos, eles teriam criado um mecanismo fraudulento por meio de uma empresa de fachada registrada em nome de um conhecido, também envolvido no esquema. O quarto preso é um técnico de enfermagem do Hospital Geral de Palmas (HGP), que se apresentou espontaneamente à delegacia.

A empresa utilizada para o golpe era supostamente fornecedora de combustíveis, prestadora de serviços de locação de máquinas e comercializadora de materiais de construção. No entanto, nenhum dos serviços contratados ou produtos listados nas notas fiscais foi efetivamente entregue. A Polícia Civil constatou que a empresa não possui cadastro na Agência Nacional do Petróleo (ANP) e funcionava em uma sala desocupada, anteriormente usada por outro empreendimento encerrado.

O delegado Wanderson Queiroz, responsável pela operação, explicou que os crimes ocorreram entre outubro de 2024 e março de 2025. O grupo agia por meio de três vertentes fraudulentas: notas fiscais frias de fornecimento de combustíveis, locações fictícias de equipamentos e vendas simuladas de materiais de construção. “Trata-se de um esquema de furto mediante fraude, em que houve abuso da confiança dos empregadores, além de indícios de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e associação criminosa”, destacou o delegado.

Durante esse período, o casal adquiriu oito veículos de alto padrão, com valores unitários entre R$ 225 mil e R$ 239 mil. Quatro desses carros foram localizados em uma concessionária da capital Palmas, onde estavam sendo ofertados para revenda, e foram apreendidos.

Os quatro envolvidos foram levados para a sede da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic), onde permanecem à disposição da Justiça. A defesa do casal afirmou que os clientes estão colaborando com as autoridades e que prestarão todos os esclarecimentos necessários. Já os representantes legais dos outros dois suspeitos não se manifestaram até o momento.

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Tragédia na TO-455: colisão entre moto e caminhão deixa um morto e um adolescente em estado grave em Porto Nacional

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Um grave acidente ocorrido na tarde desta segunda-feira, 26 de maio, na rodovia TO-455, em Porto Nacional, região central do Tocantins, resultou na morte de um motociclista e deixou um adolescente de 17 anos gravemente ferido. A colisão envolveu uma motocicleta e um caminhão, e provocou a explosão do veículo de duas rodas, que foi totalmente consumido pelas chamas.

Segundo informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, o adolescente sofreu queimaduras de terceiro grau nos braços e pernas, sendo socorrido em estado crítico. Ele foi imediatamente encaminhado ao Hospital Municipal de Porto Nacional para atendimento médico especializado.

O acidente foi registrado a cerca de 200 metros de um trevo localizado na saída para o município de Paraíso do Tocantins. De acordo com a Polícia Militar, o caminhoneiro trafegava pela rodovia no sentido norte-sul. A motocicleta, que vinha no sentido oposto, teria tentado ultrapassar um veículo parado próximo a um ponto de bloqueio sinalizado com o sistema “pare e siga”. Durante a manobra, a moto invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com o caminhão.

O impacto foi tão violento que a motocicleta foi lançada a uma certa distância e, em seguida, incendiou-se completamente. O fogo consumiu todo o veículo antes que qualquer ação de resgate pudesse evitar sua destruição.

A Polícia Científica esteve no local para realizar os procedimentos periciais. O corpo da vítima fatal foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Porto Nacional, onde passou pelos exames de praxe antes de ser liberado aos familiares para sepultamento.

A 71ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Nacional assumiu a responsabilidade pela investigação do caso. O objetivo é esclarecer as circunstâncias do acidente e verificar com precisão os fatores que levaram à colisão fatal.

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Condenado pedreiro que furtou e abateu porco do irmão após alegar dívida trabalhista

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Um pedreiro de 56 anos foi sentenciado a dois anos de prisão, em regime aberto, por ter furtado um porco de 50 quilos avaliado em R$ 1 mil, além de um carrinho de mão. A ação criminosa ocorreu em 26 de abril de 2024, e a vítima foi o próprio irmão do réu. Conforme informações do processo, após matar o animal, o pedreiro levou a carne até a casa de uma mulher, onde o produto do furto foi fatiado e armazenado na geladeira. A justificativa apresentada pelo réu foi de que o irmão lhe devia duas diárias de trabalho como pedreiro, no valor total de R$ 180.

O furto foi descoberto no dia seguinte, quando o dono do animal percebeu o desaparecimento e desconfiou do irmão, devido a um histórico de furtos anteriores, incluindo galinhas de outro familiar. O estopim para a denúncia foi o momento em que a vítima avistou o réu descartando as vísceras do porco nas proximidades da casa da mulher. A Polícia Civil foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou a carne do animal e o carrinho de mão. Ambos foram devolvidos ao dono.

Durante a investigação, o réu admitiu à polícia ter cometido o furto como forma de compensação pela dívida de trabalho. A defesa não foi localizada pela reportagem, e o nome do pedreiro não foi divulgado pelas autoridades. A decisão da juíza Renata do Nascimento e Silva, da comarca responsável, descartou a possibilidade de aplicar o princípio da insignificância, argumentando que o valor do porco, à época avaliado em cerca de R$ 20 por quilo, superava 10% do salário mínimo vigente (R$ 1.412,00), tornando o crime relevante do ponto de vista jurídico.

Diante disso, a pena de reclusão foi substituída por duas medidas restritivas de direitos, além do pagamento de multa, a serem definidas pelo Juízo da Execução Penal. O processo ainda permite recurso ao Tribunal de Justiça do Tocantins.

Governador dá início à Temporada de Praia 2025 com R$ 30 milhões em investimentos e foco na sustentabilidade

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O Governo do Tocantins lançou oficialmente a Temporada de Praia 2025 na manhã desta segunda-feira, 26 de maio, durante cerimônia realizada na Praia da Agrotins, em Palmas. Com um investimento robusto de aproximadamente R$ 30 milhões, o evento promete movimentar 47 municípios com ações voltadas ao lazer, turismo sustentável e fortalecimento da economia local durante os meses de estiagem, entre junho e agosto.

Durante o lançamento, o governador Wanderlei Barbosa reforçou o compromisso do Estado com o desenvolvimento turístico aliado à preservação ambiental. “Trazemos um evento que movimenta a economia do nosso estado respeitando o meio ambiente. Temos orçamento dedicado à valorização do nosso turismo”, declarou o governador. Na ocasião, também foram entregues cinco viaturas tipo ambulância ao Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO), totalizando um investimento de R$ 1,95 milhão oriundo do Fundo Nacional de Segurança Pública (FUSP).

As praias naturais, que surgem com a baixa dos rios Tocantins, Araguaia e Sono, atraem milhares de turistas todos os anos. Para 2025, a proposta do governo é garantir segurança, infraestrutura e responsabilidade socioambiental. O secretário estadual do Turismo, Hercy Filho, enfatizou os avanços obtidos nas edições anteriores. “Nosso foco é oferecer praias limpas, sinalizadas e com estrutura de segurança sanitária e operacional”, afirmou.

Cada cidade participante será responsável por elaborar sua própria programação, com o apoio técnico e financeiro do governo estadual. A iniciativa integra o projeto Esporte Verão, coordenado pela Secretaria de Esportes e Juventude (Seju), que contará com disputas esportivas como vôlei de praia, futevôlei e beach soccer. Além disso, a estrutura disponibilizada inclui banheiros, barracas e reforço na vigilância dos banhistas.

A Praia da Tartaruga, no município de Peixe, segue como uma das atrações mais procuradas da temporada. O prefeito Cezinha destacou a importância da cooperação entre os entes federativos: “Para nós, prefeitos, é fundamental o apoio do governo, principalmente com ajuda financeira”, ressaltou.

Neste ano, o Selo Praia Responsável também terá novidades. A certificação, lançada em 2024, premia as praias que se destacam por práticas sustentáveis. Para 2025, o selo foi ampliado para contemplar não apenas praias temporárias, mas também as permanentes. Os prêmios serão de R$ 150 mil e R$ 80 mil, respectivamente, e os critérios de avaliação incluem acessibilidade, segurança, proteção ambiental e organização.

Destaque da edição anterior, a cidade de Pedro Afonso foi premiada com R$ 100 mil pelo desempenho da Praia do Rio Sono. Segundo o prefeito Joaquim Pinheiro, o reconhecimento foi fruto de ações voltadas à educação ambiental e à coleta seletiva. “Agradecemos ao governador e à Secretaria de Turismo. Pedro Afonso mantém o compromisso de ser novamente a melhor praia do Tocantins”, afirmou.

O Corpo de Bombeiros terá papel fundamental na operação da temporada, atuando com cerca de 80 profissionais distribuídos entre bombeiros militares e guarda-vidas civis. O comandante-geral da corporação, coronel Peterson Ornelas, garantiu que os preparativos para a atuação estão em estágio avançado: “Estaremos presentes com bombeiros e guarda-vidas civis nas principais praias”, assegurou.

A última edição da Temporada de Praia, em 2024, demonstrou a força do turismo no Tocantins. Foram mais de 1,2 milhão de visitantes, com impacto de aproximadamente R$ 723 milhões na economia estadual e a geração de cerca de 3 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos. O levantamento oficial também apontou crescimento de 27% no gasto médio por turista em relação ao ano anterior, chegando a R$ 664 por pessoa, especialmente com alimentação, hospedagem e transporte.

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População de Axixá protesta após morte de mulher atropelada por carreta na TO-134

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A cidade de Axixá do Tocantins vive momentos de dor e indignação após a trágica morte de Cheila Norma Abreu, de 47 anos, vítima de atropelamento na TO-134, no trecho urbano do município. A tragédia ocorreu na manhã da segunda-feira, 26 de maio, enquanto Cheila atravessava a rodovia acompanhada da filha de apenas três anos. A mulher morreu no local, e a criança, embora ferida, foi socorrida e permanece internada, sem risco de morte.

A fatalidade provocou forte comoção entre os moradores e deu início a uma série de manifestações no Bairro Consórcio, onde os populares interditaram uma das principais avenidas da cidade. Pneus foram queimados e o tráfego ficou paralisado por horas como forma de protesto. Os manifestantes exigem providências imediatas para garantir mais segurança viária, especialmente diante do aumento significativo no tráfego de veículos pesados dentro da área urbana.

Conforme relatos dos moradores, a situação se agravou após o desabamento da ponte JK, que ligava Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA). Desde então, carretas e caminhões passaram a circular por ruas residenciais de Axixá, expondo pedestres a riscos diários. Diante disso, a população exige instalação urgente de sinalizações, construção de passarelas, desobstrução das calçadas e a criação de uma rota alternativa exclusiva para veículos de grande porte.

Durante o protesto, a insatisfação dos moradores foi expressa com contundência. Em meio às manifestações, a professora Júlia Dias declarou emocionada: “Quantas tragédias mais serão necessárias? Cheila representa todas nós que só queremos voltar para casa em segurança. Axixá está cheia de Sheilas e Marias que vivem com medo”.

O prefeito Auri-Wulange Ribeiro, do União Brasil, lamentou publicamente a tragédia e admitiu que o município não dispõe de estrutura adequada para suportar o tráfego intenso provocado pelo desvio. Ele afirmou que há esforços em andamento para viabilizar a construção de um anel viário, mas reconheceu os obstáculos enfrentados para tirar o projeto do papel.

A tragédia também expôs falhas graves na estrutura pericial da região. Embora um perito tenha comparecido ao local do acidente, o corpo de Cheila precisou ser levado até Araguaína, a aproximadamente 230 quilômetros de distância. Isso ocorreu devido à ausência de médicos plantonistas no Instituto Médico Legal (IML) das cidades de Araguatins e Tocantinópolis, o que gerou ainda mais indignação entre os moradores.

Em um momento de desespero, um dos filhos da vítima tentou incendiar a carreta envolvida no atropelamento e colidiu intencionalmente o próprio veículo contra o caminhão. Ele foi contido pela polícia e preso sob acusação de dano qualificado. O motorista da carreta, por sua vez, foi autuado por homicídio culposo e lesão corporal, permanecendo detido. A investigação do caso está a cargo da 14ª Delegacia de Polícia Civil de Axixá do Tocantins.

Enquanto a cidade segue enlutada, os moradores continuam mobilizados e prometem não recuar até que as autoridades adotem ações efetivas. Para a população, a morte de Cheila Norma Abreu simboliza um ponto de ruptura diante de tantos alertas ignorados. A paciência da comunidade chegou ao limite e a exigência agora é por mudanças concretas que evitem novas tragédias.

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