O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está apurando sete ocorrências suspeitas de doenças respiratórias em aves, conforme informado na atualização do Painel de Síndrome Respiratória e Nervosa em Aves divulgada nesta terça-feira (20). Uma das investigações ocorre no município de Aguiarnópolis, norte do Tocantins, em uma granja comercial, o que aumenta a vigilância sanitária na região.
Além do Tocantins, outro foco em ambiente de criação comercial está sendo averiguado em Ipumirim, Santa Catarina. Os demais casos suspeitos envolvem criadouros de subsistência localizados em Triunfo e Estância Velha, no Rio Grande do Sul; Salitre, no Ceará; e Eldorado dos Carajás, no Pará. Também há registro de uma investigação em aves silvestres no município de Derrubadas (RS).
As análises laboratoriais estão em curso e buscam identificar se as aves estão contaminadas com a influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), doença de Newcastle (DNC) ou outras enfermidades respiratórias. Até o momento, não há confirmação oficial quanto à natureza das doenças nos sete casos sob investigação.
Apesar disso, o cenário requer atenção, especialmente após a confirmação de dois focos ativos de gripe aviária no Rio Grande do Sul — um em Montenegro, o primeiro registrado em granja comercial no país, e outro no zoológico de Sapucaia do Sul, envolvendo aves silvestres.
Desde maio de 2023, o Brasil já contabilizou 164 focos confirmados de gripe aviária em aves silvestres, três em criações de subsistência e um em granja comercial. Esses dados refletem a necessidade de manter o estado de alerta sanitário em todo o território nacional.
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