Militares que atuam em colégios da rede estadual de ensino no Tocantins estão cobrando do Governo do Estado e da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) o pagamento da premiação prometida aos três primeiros colocados no IDEB por Superintendência de Ensino, benefício que foi integralmente pago aos demais servidores das escolas vencedoras, com exceção dos militares.
Segundo o anunciado pela própria SEDUC, a premiação seria concedida proporcionalmente ao salário dos profissionais lotados nas unidades de ensino premiadas: 100% do salário para o 1º lugar, 50% para o 2º lugar e 25% para o 3º lugar. O pagamento, conforme o cronograma oficial, foi efetuado em duas etapas: dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. No entanto, nenhum militar que atua nas escolas contempladas recebeu o valor devido até o momento.
Fontes ligadas às unidades escolares relatam que todos os servidores civis das escolas classificadas já receberam os valores previstos, enquanto os militares seguem excluídos da bonificação, mesmo desempenhando funções diretamente ligadas aos resultados alcançados.
Informações extraoficiais apontam que o processo referente ao pagamento dos militares está parado há meses dentro da SEDUC, sem avanço significativo. Segundo os relatos, o setor responsável tem solicitado repetidamente novos documentos e informações, o que vem sendo interpretado como uma manobra para ganhar tempo e desestimular os beneficiários a seguirem cobrando seus direitos.
O sentimento entre os militares afetados é de desvalorização e descaso, principalmente porque estiveram envolvidos diretamente nas ações pedagógicas, administrativas e de gestão que culminaram no bom desempenho das instituições no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Apesar da situação, até o momento não houve manifestação pública oficial por parte da SEDUC explicando os motivos da exclusão nem estabelecendo um prazo para regularização dos pagamentos. A ausência de respostas concretas tem gerado indignação entre os profissionais militares e levantado questionamentos sobre tratamento desigual dentro da mesma rede de ensino.
A categoria agora aguarda uma posição urgente e transparente do Governo do Estado, com a efetivação do pagamento dos valores devidos, conforme prometido em política pública de valorização dos profissionais da educação.
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