Na manhã desta terça-feira (10), a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC – Palmas), deu início a uma operação com o objetivo de enfraquecer a atuação de uma organização criminosa com influência nacional. A ação ocorreu na cidade de Tocantinópolis, no norte do Estado, e resultou no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão.
De acordo com o delegado Wanderson Queiroz, titular da 1ª DEIC e responsável pela investigação, a operação teve como um dos principais motivadores o fato de que integrantes da facção realizaram ameaças diretas contra um delegado da corporação. As ameaças foram registradas no dia 16 de março de 2021 e, conforme as apurações, tinham como finalidade desestabilizar as operações policiais que vinham sendo realizadas contra o grupo.
A investigação revelou que os criminosos pretendiam intimidar as forças de segurança para garantir a continuidade das atividades ilícitas e a expansão territorial da facção no norte do Tocantins. A tentativa de silenciar autoridades seria parte de uma estratégia mais ampla da quadrilha, com o objetivo de evitar o enfraquecimento de sua estrutura e atuação violenta na região.
Com o avanço das investigações, foi possível identificar não apenas o autor direto das ameaças, mas também outros envolvidos, entre eles possíveis mandantes e membros ativos da facção nos municípios de Tocantinópolis e localidades próximas. Parte dos investigados já se encontra no sistema prisional, de onde ainda exercem influência sobre a organização criminosa, demonstrando o alto grau de articulação e periculosidade do grupo.
Segundo o delegado Wanderson Queiroz, a operação é fruto de um trabalho detalhado que vem sendo realizado desde 2021. “Mesmo diante das ameaças, nossas equipes mantiveram o foco em garantir a segurança da população e em desarticular essas organizações criminosas. É fundamental mostrar que o Estado não se intimida diante da criminalidade”, declarou.
Durante a operação, foram apreendidos aparelhos celulares e documentos que passarão por análise minuciosa e servirão como base para as próximas etapas da investigação. A Polícia Civil reforça que as diligências continuam em andamento, com o objetivo de responsabilizar todos os envolvidos e enfraquecer completamente a atuação da facção criminosa na região norte do Estado.
A operação contou com o apoio das equipes da 1ª, 2ª e 3ª DEICs (Palmas e Araguaína), da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis de Tocantinópolis (DEAMV), das delegacias de Nazaré e Ananás, além do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), demonstrando a integração entre as forças policiais no combate ao crime organizado.
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