Educadores da rede municipal de ensino de Araguaína iniciaram uma paralisação na manhã desta terça-feira (06), como forma de cobrar da gestão municipal o cumprimento de direitos trabalhistas que, segundo a categoria, têm sido sistematicamente desconsiderados. A mobilização, organizada com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), teve início às 7h, na sede regional da entidade sindical na cidade.
Durante o ato público, professores e representantes do sindicato apresentaram uma série de reivindicações que consideram fundamentais para a valorização dos profissionais da educação. Entre os pontos exigidos estão: a publicação e o pagamento das progressões de nível e letra; a formulação de um plano de carreira voltado para os servidores administrativos; o respeito às horas destinadas às atividades extraclasse e à livre docência; a realização de concurso público; bem como a oferta de formação e acompanhamento para assistentes de professor. Outro pedido recorrente da categoria é a criação de um plano de saúde exclusivo para os profissionais da educação.

O movimento também marcou presença na Câmara Municipal, durante uma sessão solene em alusão ao Dia das Mães. Na ocasião, os manifestantes buscaram o apoio dos vereadores para que as demandas fossem acolhidas e encaminhadas junto ao Executivo. A professora Silvinia Pires, que também atua como ativista social e é diretora regional do Sintet em Araguaína, expressou a indignação da categoria: “Não estamos reivindicando nada mais, nada menos do que é nosso direito!”, declarou diante dos parlamentares.
Em postagem publicada nas redes sociais, Silvinia Pires criticou a ausência de diálogo por parte da administração municipal. “Custa o gestor pagar os direitos da classe trabalhadora? Por que precisamos ir pra rua?”, questionou. Ela também reforçou a disposição dos educadores em continuar mobilizados: “Somos profissionais da educação. Onde falta respeito, levantamos a voz; onde negam direitos, firmamos a luta”.
Segundo a dirigente sindical, aproximadamente 80% dos servidores efetivos da rede municipal aderiram à paralisação, que tem continuidade prevista para esta quarta-feira (07). A expectativa dos organizadores é que a mobilização aumente a pressão sobre a gestão municipal e leve à abertura de negociações com respostas efetivas às reivindicações dos trabalhadores.
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