O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 8 de maio de 2025 os resultados atualizados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), revelando que o Tocantins alcançou em 2024 o maior rendimento mensal domiciliar per capita desde o início da série histórica em 2012. Segundo os dados, o valor chegou a R$ 1.725, um avanço de 16,1% em relação a 2022, quando o indicador era de R$ 1.486.
Com esse desempenho, o Tocantins passou a ocupar o primeiro lugar no ranking da Região Norte, superando a média regional de R$ 1.389. Além disso, o estado se aproximou da média nacional, que foi de R$ 2.020, consolidando sua posição como destaque no cenário socioeconômico da região.
Outro ponto positivo apontado pelo levantamento foi a redução da desigualdade de renda, medida pelo índice de Gini. O Tocantins registrou uma queda significativa, saindo de 0,502 em 2022 para 0,459 em 2024. O valor atual ficou abaixo da média do Brasil (0,488) e da própria Região Norte (0,477). A queda indica que o crescimento da renda não foi restrito às camadas de maior poder aquisitivo, e sim, distribuído de forma mais equilibrada entre a população.
O estudo também mostrou que 65,6% da população tocantinense teve alguma fonte de rendimento em 2024 — o maior índice desde o início da série histórica. Esse percentual está acima da média regional de 59,5% e próximo da média nacional de 66,1%.
Na composição da renda domiciliar no estado, o trabalho foi apontado como a principal origem, representando 41,6% do total. Já aposentadorias e pensões foram responsáveis por 25,7% da renda das famílias. O rendimento médio total, considerando todas as fontes, ficou em R$ 2.630.
Apesar da melhora nos indicadores econômicos, os programas sociais ainda desempenham papel relevante na renda familiar tocantinense. A pesquisa revelou que 23,1% dos domicílios no estado receberam o Bolsa Família em 2024, reforçando a importância do benefício na sustentação de famílias em situação de vulnerabilidade.
O desempenho do Tocantins acompanha a tendência nacional, onde todas as 27 unidades da federação registraram aumento real da renda no período analisado. Em 19 estados, assim como no Tocantins, os números atingiram recordes históricos.

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